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Campanha contra a fome: “Sem essa ajuda, não sei como seria”, diz moradora da Rocinha

Instituto Bees of Love já entregou 4 mil cestas básicas à população mais carente da favela

Cristiane Almeida relata como Instituto Bees of Love tem ajudado sua família na pandemia

Como milhões de brasileiros, a dona de casa Cristiane Almeida, de 39 anos, moradora da Favela da Rocinha, viu sua renda familiar despencar conforme avançou a pandemia da Covid-19. O período de isolamento social impactou diretamente o ganha-pão do marido, o taxista Rogério Almeida. A diminuição do número de corridas colocou a alimentação do casal e da filha de 10 anos em risco, especialmente porque Rogério havia tido o carro roubado, e se viu obrigado a financiar um outro para conseguir voltar ao trabalho.


A família encontrou alento nas ações solidárias do Instituto Bees of Love voltadas à população mais carente do morro. Por sua condição de vulnerabilidade extrema, eles foram selecionados para receber cestas básicas distribuídas pelos voluntários nos últimos meses.

“Não está sendo nada fácil. A pandemia dificultou muito a vida, mas só tenho a agradecer ao Bees of Love. É uma gratidão que não se paga. O que podemos pedir é muita saúde a todos que estão ajudando”, ela se emociona.


Aos 57 anos e desempregada, Célia Maria Lira de Vasconcellos também vive dias de angústia desde o início da crise sanitária. Com o marido, José David, de 55 anos, igualmente sem trabalho, ela viu a filha, Tatiana, de 38, perder o emprego ano passado. A renda familiar, que já era pequena, foi repentinamente a zero. “Como aconteceu com muita gente na Rocinha, nossa situação piorou demais. Minha filha estava trabalhando em uma lavanderia, que fechou. Uma outra filha sofreu um acidente, e precisou operar. O pouco que temos nós dividimos”, conta Célia.


“Sem essa ajuda do Bees of Love, não sei como seria. Não temos de onde tirar mais, iríamos passar fome. Na primeira onda da pandemia, eu chorava sabendo que só teria feijão e arroz para comer. Mas mesmo assim temos que agradecer porque estamos com saúde”, ela diz.


Célia Maria e a família sofrem com o desemprego na pandemia

Os "bicos" que consegue são raros, relata. “Passamos muita dificuldade, é difícil conseguir trabalho. Eu e meu marido já estávamos desempregados, mas na pandemia ficou impossível. Às vezes, eu faço faxina, ele consegue trabalhar de ajudante em alguma obra, e ganhamos um trocadinho”, completa Célia. Ela, o marido e Tatiana dividem a casa com o pequeno José Vitor, de 8 anos, seu neto. As contas da casa, deixada pela mãe de Célia, só são pagas quando aparecem serviços esporádicos.


A alimentação acabou sendo garantida pelas doações do Bees of Love. O Instituto já distribuiu mais de 70 toneladas de mantimentos a moradores da Rocinha. A comunidade tem mais de 100 mil habitantes, sendo uma das maiores do Rio de Janeiro, e recebeu a doação de mais de 4 mil cestas básicas, destinadas a 968 famílias mapeadas.


Georgia Buffara, fundadora e presidente do Bees of Love, lembra que a campanha continua: “Em breve vamos chegar a 5 mil cestas. É um esforço coletivo para ajudar diretamente quem está sem comer neste momento tão difícil. É importante que cada vez mais pessoas se unam em torno deste propósito”.


Você pode participar desse trabalho tão importante! Clique aqui para fazer uma doação e apoiar o Bees of Love.


Cristiane ajuda na distribuição das cestas básicas na comunidade


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