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Conheça mais quatro ‘abelhas’ da ‘colmeia’ do Instituto Bees of Love

Monica Goes, Kátia Mariz, Shirley Sobotka e Jeanette Sendas contam suas trajetórias



Voluntárias do Bees of Love reunidas no evento de lançamento do livro de Ana Botafogo | Foto Vera Donato

O Instituto Bees of Love é uma organização que não conta com ajuda financeira de governos nem de empresas para tocar suas ações sociais, sendo construído diariamente a partir da doação e do esforço das voluntárias - as “abelhas do amor”. Somos um sistema que funciona em harmonia, e com um único objetivo, assim como uma colméia funciona na natureza: ajudar a quem mais precisa.


Ainda na esteira da comemoração dos dois anos do Instituto, seguimos contando um pouco da trajetória de nossas “abelhas”. Confira!


Mônica Goes


A advogada Mônica Goes, de 56 anos, se orgulha da trajetória que vem traçando no Bees of Love. O convite feito por Georgia Buffara, fundadora e presidente do Instituto, para que se engajasse, ela considera um ‘chamado do coração’. Mãe de dois filhos, Mônica relembra um momento marcante: quando o Instituto se mobilizou para conseguir um videogame para uma criança com câncer terminal.


“Ali começamos a formar mais do que um Instituto: era um movimento para sensibilizar pessoas”, rememora a advogada. Desde que faz parte do grupo, o apoio às causas ligadas à saúde é sua prioridade. Mônica tem lúpus, uma doença autoimune, além da síndrome de Schnitzler, uma doença rara.


Ela encontrou na dor um incentivo para ajudar o próximo, e participou ativamente da ação de conscientização sobre o lúpus. Parceria do Bees of Love com o Lúpus Care, a iniciativa distribuiu kits com protetores solares, camisas UV e bonés aos pacientes de lúpus, além de ter iluminado o Cristo Redentor com a cor roxa, escolhida para representar a conscientização da doença.


Shirley Sobotka


Filha de dois imigrantes, o espírito solidário e o cuidado com o próximo de Shirley Sobotka, de 60 anos, vêm de família. Seu pai, nascido em Praga, na República Tcheca, é sobrevivente do holocausto, e viveu o desespero da fome. Sua mãe, nascida no Egito, também veio ao Brasil para fugir de uma guerra. Ambos judeus, começaram uma nova vida aqui, ensinando a filha sobre a importância de oferecer ajuda a quem mais necessita.


Evento sobre o holocausto realizado em fevereiro de 2020

A empresária tem uma joalheria, e foi a partir de seu negócio que conheceu Georgia Ela não se esquece: foi em um evento de doação de roupas. Logo ela se identificou com o Instituto, começou a organizar um evento sobre o holocausto. “O mais interessante foi que logo depois desse evento, em que meu pai contou sobre ter passado fome em um campo de concentração, veio a pandemia de Covid-19. E o Bees of Love abraçou essa causa da fome durante a crise. É muito emocionante fazer doação de alimentos”, comenta Shirley.



Kátia Mariz


Mesmo tendo acompanhado o Bees of Love desde o seu início, Kátia Mariz, de 55 anos, afirma que o projeto ainda surpreende, por concretizar ideias tão bonitas. “O sonho maior foi realizado no Theatro Municipal, quando todas as abelhas viraram canarinhos e acreditaram que sabiam cantar”, se orgulha Kátia, ao relembrar a gala solidária organizada pelo Instituto Bees of Love em parceria com a bailarina Ana Botafogo, que angariou fundos para a cortina da boca de cena do teatro. Foi no fim de 2009.


Shirley Sobotka, Georgia Buffara e Kátia Mariz. | Foto Vera Donato

O espetáculo foi só uma das muitas ações de que a empresária participou. Hoje, ela faz parte do Conselho Consultivo do Bees of Love. “Fazer parte do Instituto me mantém conectada com o ato de me doar. Isso é feito praticando pequenos gestos no dia a dia, para além das campanhas que o Bees promove. Fazer o bem é algo constante. Não depende do valor, mas sim do amor e tempo que você doa”, afirma.






Jeanette Sendas

Responsável por ajudar na captação de recursos para diferentes projetos, Jeanette Sendas, de 61 anos, atua no Bees of Love desde a sua criação. A desenhista comercial também destaca a participação no evento realizado no Theatro Municipal, que uniu todas as ‘abelhas’. Para ela, cada iniciativa tem a sua importância. “Quando você ajuda uma pessoa necessitada, até mesmo com uma simples colaboração, como um cobertor ou um bolo, você recebe em troca um olhar de agradecimento e bondade. É efetivamente uma doação mútua”, conta.


Ela projeta o crescimento da instituição: “Desejo que o Instituto possa contar com todas as abelhinhas cariocas em projetos de solidariedade, para que o Rio possa ser cada vez mais maravilhoso”, completa.



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