Esporte, dignidade e futuro: Bees of Love defende que investir em jovens atletas é proteger vidas, não só medalhas
- beesoflove

- 17 de out.
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O Bees of Love vem reforçando uma frente de atuação muito específica: apoiar jovens atletas brasileiros que treinam em nível de excelência, mas que esbarram em barreiras financeiras antes mesmo de pisar numa competição. Para a ONG, garantir que esses meninos e meninas compitam é muito mais do que “patrocinar esporte”: é impedir que talento seja interrompido por falta de dinheiro básico.
O caso mais recente é a ida de duplas brasileiras ao Campeonato Mundial de Patinação Artística na China, onde os atletas apoiados pela instituição colocaram o Brasil entre os melhores do mundo: Lucas e Suzana conquistaram o 3º lugar no programa curto (medalha de bronze), e Giulia e Yago terminaram em 4º lugar, enfrentando times de países com estrutura histórica e patrocínio contínuo.
Para chegar até lá, não houve verba oficial. Não houve repasse governamental. Não houve custo coberto pela confederação. O caminho foi outro: rifa, feijoada, bingo, doação, mobilização. O Bees of Love entrou para impedir que a viagem simplesmente não acontecesse.

A ONG explica que esse tipo de apoio não termina no resultado esportivo. Quando um jovem pisa num Mundial e volta com medalha, ele volta sabendo que ele pode. E isso muda o destino dele inteiro. Autoconfiança, disciplina, pertencimento, perspectiva de futuro — tudo isso volta junto.
A instituição também destaca o papel da treinadora Alessandra Castro, descrita como peça-chave nesse processo. Alessandra manteve o time unido, treinando em alto nível e acreditando no potencial dos atletas mesmo sem garantia financeira para a viagem. Ela embarcou para a China movida pela certeza de que “esses jovens merecem sonhar grande”, mesmo sem saber se todos os custos seriam pagos. Para o Bees of Love, ela é exemplo vivo de impacto humano direto: “uma pessoa determinada muda o destino de muitos”.
Mas a história não fecha sozinha. Mesmo depois da conquista internacional, ainda existe um déficit de cerca de R$ 35 mil em despesas da viagem — principalmente passagens e custos logísticos. A ONG continua mobilizada para quitar esse valor e evitar que os atletas carreguem a conta pessoal de um feito que foi construído coletivamente e que orgulha o país.

Sob a condução de Ge Buffara, fundadora e CEO do Bees of Love, a mensagem da ONG é objetiva: “Apoiar esporte é proteger jovem. É manter alguém no caminho certo. É mostrar que ele pertence ao mundo. Isso é segurança emocional, social e humana.”
O Instituto afirma que esse tipo de ação não é só sobre subir no pódio. É sobre garantir que, se um talento existe, ele tenha o direito de existir por inteiro. Sem barreira financeira. Sem “você é incrível, mas não dá”.
No tom mais direto possível: o Bees of Love trata futuro como prioridade. E futuro, para a ONG, tem nome, rosto, idade e CPF. É gente real.




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