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Líder comunitário da Rocinha: 'Ações do Instituto Bees of Love matam a fome de milhares de pessoas'


Wallace Pereira mapeia famílias mais vulneráveis da favela


Foto: Wallace e Georgia na última distribuição na Rocinha, em junho


Nascido e criado na Rocinha, Wallace Pereira, de 46 anos, acompanha desde o início da pandemia da Covid-19 a angústia da população mais pobre da favela, uma das maiores do Rio. São, em sua maioria, trabalhadores informais que se viram repentinamente sem dinheiro para pagar o aluguel e comprar comida para alimentar a família. Diaristas dispensadas, ambulantes e barraqueiros da praia que perderam clientes, prestadores de serviço que ficaram sem ter o que fazer - centenas de pessoas em desespero para conseguir o mínimo para sobreviver.

O contato com o Instituto Bees of Love fez o líder comunitário enxergar o caminho para ajudá-las de forma efetiva. Ele é o encarregado de fazer o mapeamento dos moradores mais vulneráveis, que vêm recebendo doações de cestas básicas. Eles moram nas áreas mais carentes do morro de São Conrado: Roupa suja, Roça e Vila verde.


Já são 4 mil cestas angariadas nos últimos meses graças à contribuição de colaboradores, e entregues pelos voluntários do Instituto. Foram quatro ações de distribuição, sendo a última no mês passado. A escala alcançada é motivo de alegria e orgulho tanto para o Bees of Love quanto para Wallace, que foi por duas vezes presidente da União Pró-Melhoramentos dos Moradores da Rocinha, uma das maiores associações locais.


“A pandemia aumentou ainda mais a vulnerabilidade das pessoas. Tem gente que me manda foto da geladeira vazia, só com água dentro. Isso numa casa em que moram 12 pessoas. Tem muito morador desempregado, passando fome de verdade e sem ter a quem recorrer”, lamenta Wallace, que tem uma empresa de manutenção de piscinas e é também professor de judô.

“Quando vi o que estava acontecendo no morro, fui pesquisando formas de ajudar. Tudo mudou quando conheci o Bees of Love. Assim que o Instituto soube o que estava se passando na Rocinha, se colocou à disposição para começar uma campanha solidária. Eu tenho que identificar as mais pobres entre as mais pobres, é difícil”, conta.


Cada cesta custa R$ 54, e tem 1kg de arroz, 1kg de feijão, 1kg de açúcar, 500g de macarrão e 500g de farinha, entre outros itens. “Sou muito grato por este empenho do Bees of Love, por esse amor que o Instituto nos dá. É um trabalho muito sério, as ações matam a fome de milhares de pessoas. Sabemos da dificuldade de se conseguir as doações e chegar a mil cestas, duas mil, três mil… Os moradores já estão contando com isso. Quando acabam os alimentos, já me ligam perguntando se vai chegar mais.”


Georgia Buffara, fundadora e presidente do Instituto Bees of Love, lembra que a campanha continua: “Vamos chegar a 5 mil cestas. São pessoas que estão passando fome hoje, que precisam ser ajudadas hoje. O valor de cada cesta é irrisório para quem pode pagar, e significa tudo na vida de quem não tem nada para dar de comer aos filhos”.

Você pode contribuir para que o Bees of Love continue este trabalho tão importante! Clique aqui.

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