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Moradores da Rocinha falam da importância do trabalho social do Instituto Bees of Love

Atualizado: 21 de jun. de 2021

Como muitos moradores da Rocinha e de outras favelas do Rio, a dona de casa Maria das Graças Pereira, de 50 anos, perdeu boa parte da renda durante a pandemia da Covid-19. Ela mora com os dois filhos, de 16 e 24 anos, e, hoje, conta basicamente com doações para sobreviver. No último dia 2, emocionou-se ao retirar uma cesta básica da campanha do Instituto Bees of Love na quadra da escola de samba Acadêmicos da Rocinha. “Hoje vou almoçar”, disse Maria das Graças, para quem ações solidárias como esta fazem toda a diferença para quem vive em comunidades pobres.


Maria das Graças Pereira se emocionou com ação solidária do Bees of Love


“Sempre trabalhei como diarista, e, quando podia, ajudava a quem precisasse. Hoje sou eu que estou já à base de doações. É muito triste”, ela lamentou. Ana Cláudia Dias da Silva, de 45 anos, já recebeu a ajuda do Bees of Love em duas entregas diferentes de cestas. Ela mora com o marido e três filhos, de 9, 7 e 5 anos. Ana Cláudia trabalhava em um restaurante que fechou as portas por causa da pandemia.


“Tenho mandado currículo e ido a entrevistas, mas está bem difícil. Não estão contratando. Para quem está acostumado a trabalhar e ter seu próprio dinheiro, é muito complicado depender da ajuda dos outros. Mas essa cesta já vai ajudar muito”, comemorou. No total, já são 4 mil cestas destinadas pelo Bees of Love a famílias da favela. Lideranças locais identificam as mais necessitadas.

Tamires Dias da Silva, de 26 anos, filha de Ana Cláudia, saiu da quadra aliviada com sua cesta. Mãe de dois filhos, ela está desempregada, e tem poucos bicos de faxina e como lavadeira. Tamires segue na batalha por um emprego. “Na favela, as famílias vão se ajudando quando podem e como podem. O trabalho do Bees of Love é muito importante. Vou chegar em casa com essa cesta já fazendo o almoço”.


Tamires Dias da Silva (esquerda) e Ana Cláudia Dias da Silva (direita) receberam a ajuda do Bees of Love pela segunda vez

Fundadora e presidente do Bees of Love, Georgia Buffara destaca o aprofundamento das desigualdades sociais em meio à crise sanitária. “Com ações como esta, a gente está chegando diretamente àqueles que passam fome. Uma cesta básica custa pouco para quem pode pagar, e significa muito para as pessoas que não têm o que comer. É importante a sociedade civil se unir em prol de um objetivo como este”.


Cada cesta custa R$ 54, e é composta de 1kg de arroz, 1kg de feijão, 1kg de açúcar, 500g de macarrão e 500g de farinha, entre outros itens. Das mil que foram entregues pelo Bees of Love no dia 2 na Rocinha, 430 foram doadas pela Associação de Pais e Professores da Escola Americana. A distribuição começou de manhã e seguiu pela tarde, de forma escalonada, para que se evitassem as aglomerações.


Essa ajuda não pode parar! Participe clicando aqui.

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